Bernardo Ortiz desenha palavras. Concentrando-se no desenho como recurso para reter o tempo, o artista abdica de imagens miméticas do mundo e ressalta os efeitos minúsculos das coisas e dos acontecimentos. Formas simples como linhas, pontos e algumas garatujas e colagens são registradas em livros do artista, cadernos de anotações, guardanapos de restaurantes, panfletos comerciais e outros suportes. Interessam-lhe o percurso, o transitório, o desenho como caminho e o que envolve esse fazer. Dessa maneira, suas séries de desenhos estão sempre inacabadas, sempre à espera de marcas silenciosas do cotidiano.
Exposições recentes incluem: Borrar, MAMBA Museo de Arte Moderno, Buenos Aires, Argentina (individual, 2016); Agora somos mais de mil, Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil (2016); Dibujar y Robar, Alarcon Criado, Sevilha, Espanha (individual, 2015); Hotel Theory, REDCAT, Los Angeles, EUA (2015); Biennial of the Americas, MCA Museum of Contemporary Art, Denver, EUA (2015); Drawing Biennial, Drawing Room, Londres, Inglaterra (2015); Essay, Casas Riegner, Bogotá, Colômbia (individual, 2013); Ephemeropterae, TBA 21, Viena, Áustria (2013); 30a Bienal de São Paulo, Brasil (2012); 11a Bienal de Lyon, França (2011).
Coleções das quais seu trabalho faz parte incluem: Centre National de Artes Plastiques (CNAP), França; Deustsche Bank, Berlim; Colección Patricia Phelps de Cisneros (CPPC), Nova York; Museum of Modern Art (MoMA), Nova York; Coleção Tate, Inglaterra; Kadist Collection, São Francisco / Paris; Colección Maraloto, Bogotá; Museo de Arte Moderno La Tertulia, Cali.
Ortiz foi co-curator da 7a Bienal do Mercosul (Porto Alegre, Brasil) e do 41 Salón Nacional de Artistas (Cali, Colômbia). Trabalhou como professor na Universidad de Los Andes em Bogotá, Universidad del Valle e Instituto Departamental de Bellas Artes ambas em Cali.