Fernanda Gomes: Galeria Luisa Strina
FERNANDA GOMES EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL A Galeria Luisa Strina inaugura exposição individual de Fernanda Gomes dia 27 de setembro. É a sexta exposição da artista na galeria que a representa desde 1990, mostrando trabalhos inéditos e recentes, prosseguimento de uma investigação radical de pintura e escultura, espaço e autonomia. Fernanda Gomes vem construindo há mais de vinte anos uma obra singular, com ampla repercussão nacional e internacional, realizando exposições individuais e coletivas em quase todos os países da Europa, além de Estados Unidos, México, Austrália, Nova Zelândia e Japão. Participou das bienais de São Paulo, Istambul, Sidney e Veneza. Seu trabalho está presente, entre outras, nas coleções da Tate Modern, Miami Art Museum, Fundación/Colección Jumex, Vancouver Art Gallery e Museu Serralves, onde desenvolveu escultura permanente no parque do Museu. Figura ainda nas coleções do Museu da Pampulha e do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, que receberá uma grande exposição da artista no final deste ano.
“Fugindo a gêneros e a categorias da arte, Fernanda Gomes recicla no espectador uma experiência da escultura e da pintura, entre o objeto e o espaço, entre a luz e a sombra, entre a composição e a dispersão.” (…) “A exposição é a própria obra de arte, numa reinvenção do espaço existente a partir dos objetos que o estruturam. Fernanda Gomes incorpora no seu trabalho a história, o humor e a nostalgia, de cuja combinação resulta uma profunda experiência pessoal para o espectador.” escreveu João Fernandes, curador e diretor do Museu Serralves, na apresentação da exposição da artista no museu.
Nas palavras da artista: “Pintura, escultura, arquitetura. Tradição de rupturas. O pensamento é plástico. Planos de reflexão, com múltiplos sentidos. Tantas questões no cerne desta investigação, luz!, cor: branco. Linha, plano, volume, espaço. Simples. Ativar os sentidos. Descolamentos, deslocamentos, também na imaginação. Pintura e escultura articulam um espaço total, e autonomia. Perspectivas reveladas no movimento do observador. Incluir a paisagem do mundo. Jogar livremente com as coisas, porque afinal são coisas. Deixar de lado o verbo, com rigor e emoção.”