Brisa Noronha trabalha com diversos suportes, como desenho, pintura, fotografia, vídeo, cerâmica e porcelana. Sua pesquisa estabelece-se ao redor da participação ativa da matéria ao longo do processo de criação, com atenção aos caminhos, limites e instabilidades definidas através do contato com cada material. Seus trabalhos estão vinculados à investigação da prática, resultantes de experimentos que aproximam a ação intencional ao inesperado, a ordem ao espontâneo. “Às vezes começo pelo material em si, às vezes começo por um assunto ou proposição a ser desenvolvida e a matéria vai inserindo sua importância no processo, ou até mesmo se tornando o assunto”, comenta Noronha.
Bacharel em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2015) e em Artes Visuais pela Faculdade Santa Marcelina (2015), Noronha atualmente cursa mestrado em Artes Visuais na Universidade de São Paulo. Em 2017 recebeu bolsa do programa Freedom to create, da residência artística Arteles, Finlândia. Em 2015 foi premiada no 22º Salão de Artes Plásticas de Praia Grande, em São Paulo.
Dentre suas exposições individuais dos últimos anos, destacam-se Os ossos do mundo, Sé Galeria, São Paulo, SP (2021); MIA Anywhere, MIA Collection Virtual Museum (2020); As saboneteiras, Museu de Arte de Ribeirão Preto, SP (2019); Guardar uma coisa, Galeria Murilo Castro, Belo Horizonte, MG (2018); Gesto, Museu de Arte de Blumenau, SC (2018); O Estado das formas, Projeto Mesmo Lugar - Qual Casa, São Paulo, SP (2015).
Brisa Noronha também vem integrando exposições coletivas que abriram espaço para novas e relevantes discussões no cenário artístico contemporâneo, tais como: Mãe, Espaço Cama, São Paulo, SP (2022); Semana Sim, semana não: paisagens, corpos e cotidianos entre um século, Casa Zalszupin, São Paulo, SP (2022); Diamante-grafite-carvão, Fonte, São Paulo, SP (2021); Nothing's gonna change my world?, Gr_und, Berlim, Alemanha (2021); Até a terra, New Gallery, São Paulo, SP (2020); nima - Mergulhos da Piscina, CC Espaço, São Paulo, SP (2019); No dia primeiro no nono andar, Galeria LAMB-SP, São Paulo, SP (2019); Entrever paisagens, Galeria da Faculdade de Artes de Goiânia (FAV), GO (2018); Bienal das Artes, SESC-DF (2018); 50º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, Pinacoteca Miguel Dutra, Piracicaba, SP (2018); Uns, Espaço Breu, São Paulo, SP (2017); 42º Salão de Artes de Ribeirão Preto, Museu de Arte de Ribeirão Preto – MARP, SP (2017); As coisas se escoram tortas, Arte Londrina 5, Divisão de Artes Plásticas da UEL, Londrina, PR (2017); 41º Salão de Artes de Ribeirão Preto, Museu de Arte de Ribeirão Preto – MARP, SP (2016); 44º Salão de Artes Contemporânea Luiz Sacilotto, Casa do Olhar Luiz Sacilotto, Santo André, SP (2016); 22º Salão de Artes Plásticas de Praia Grande, Complexo Cultural Palácio das Artes, Praia Grande, SP (2015); 14º Salão de Arte Contemporânea de Guarulhos, Centro Municipal de Educação Adamastor, Guarulhos, SP (2015); JF Foto 15, Centro Cultural Bernardo Mascarenhas – CCBM, Juiz de Fora, MG (2015), entre outras.