A pesquisa pictórica de Ana Prata reúne componentes dos repertórios modernistas e elementos da vida cotidiana comum. De grandes escalas a pequenos formatos, suas pinturas resultam, primeiramente, de sua lida com a matéria e com a experiência prática do ateliê. Trabalhando os aspectos da interioridade e do íntimo, Ana Prata estabelece sua prática como um exercício de espírito crítico. Ao apropriar-se de gêneros consagrados da história da arte, seu olhar mostra-se atento aos novos significados que suas pinturas podem assumir, ao passo que a artista elabora de maneira precisa um vocabulário pictórico dissonante do esperado.
Ana Prata participou da 33a Bienal de São Paulo - Afinidades Afetivas, São Paulo, SP (2018), e realizou exposições individuais de destaque nacional e internacional, como Used Cloth, 56 Henry Gallery, Nova York, EUA; Stone Fruits, Tobias Mueller Modern Art Gallery, Zurique, Suíça (2023); A Vida das Coisas, Sesc Pompéia, São Paulo, SP; Em volta desta mesa, Galeria Travesía Cuatro, Cidade do México, México (2022); Retratos e Biombos, auroras, São Paulo, SP (2019); Para Hilda Hilst, Biblioteca Municipal Mário de Andrade, São Paulo, SP (2018); Brasil Portraits, Discoveries, Hong Kong Art Basel, Hong Kong, China (2017); e também o elevador, o vulcão e o jantar, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, SP (2014).
Em 2011, participou da residência artística Red Bull House of Art, em São Paulo, SP, e, em 2016, da Residency Unlimited, em Nova York, EUA. Foi uma das indicadas ao Prêmio PIPA em 2017, 2018, 2019 e 2020. Seus trabalhos integram importantes coleções, como Pinault Collection, Paris, França; Jorge M. Pérez Collection, Miami, EUA; Instituto Itaú Cultural; Pinacoteca de São Paulo, SP, entre outras.